Em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira, dirigentes sindicais defenderam que o debate sobre a política de valorização do salário mínimo não pode ser pautado pelo “deus mercado”, em referência aos agentes econômicos e integrantes do mercado financeiro. Em discurso, os sindicalistas voltaram a pedir que Lula garanta um benefício de R$ 1.342, em detrimento dos R$ 1.320 aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado.
“O debate do salário mínimo não pode ser pautado pelo deus mercado”, afirmou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo. Já o presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, pediu que o governo petista promova o reajuste da tabela do Imposto de Renda (IR) com a “desoneração dos mais humildes”.