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14.03.2020 às 18:05

Safra recorde anima setor e dá impulso a Rota Bioceânica de MS

A estimativa recorde de produção de mais de 10 milhões de toneladas de soja anima o setor produtivo e traz otimismo ao setor diante da proximidade da conclusão do corredor bioceânico. A rota partirá de Campo Grande seguirá até Porto Murtinho, ligando Paraguai, Argentina e Chile, encurtando o transporte ao mercado asiático, pelo Oceano Pacífico.

Porto Murtinho terá, em dois anos, quatro portos operando na Hidrovia do Paraguai e, até 2023, a conclusão da ponte e a pavimentação da Transchaco.

Nesta semana a Conab confirmou que a soja em MS deve alcançar novos níveis recordes, ultrapassando 10 milhões de toneladas na safra 2019/20, número que no início de março já havia sido anunciado na previsão do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga).

Os dados comprovam o perfil sustentável do empresário rural, considerando que o avanço expressivo se deve ao aumento significativo na produtividade, já que a previsão é de que para cada hectare sejam colhidos 3.420 quilos da oleaginosa. Enquanto a previsão é que a elevação da área seja de apenas 3,4%, passando de 2,853 milhões de hectares para 2,950 milhões de hectares.

Mato Grosso do Sul é o quinto maior produtor de soja do País e responde por 18,7% do total produzido no Brasil (124,2 milhões de toneladas).
Pesquisa - Para o secretário Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), a colheita recorde é resultado dos investimentos em pesquisas, que permitiu inclusive o plantio em áreas antes não tradicionais para o cultivo da oleaginosa.

“Sobre a rota bioceânica […], nós estamos tanto com o novo porto, que será inaugurado nos próximos dias com mais de 100 carretas dentro, como um porto público que tem mais de 50, 60 carretas de soja lançadas. É uma nova saída de produção, através de uma política que foi definida, de usar a hidrovia”, afirmou Verruck durante a Tecnoagro, em Chapadão do Sul, no início desta semana.

A avaliação do secretário é compatível com a afirmação do presidente da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS), André Dobashi, que vê a iniciativa como uma nova opção para a produtor.

“O corredor bioceânico vem a ser uma nova opção, considerando a proximidade em relação ao escoamento de produção do sul do Mato Grosso do Sul, de maneira muito mais rápida e eficiente, fora no tocante à modernidade da iniciativa porque estamos falando de um trajeto relativamente novo e reformado que está em vias de ser uma das rotas mais modernas do País”, diz ele.

Para o gerente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Sistema Famasul), José de Pádua, a expectativa é que a rota seja importante alternativa para potencializar o comércio de exportação e importação no Brasil. “O novo caminho, que pretende encurtar distâncias e reduzir custos, visa aumentar a competitividade de produtos brasileiros no mercado internacional e contribuir para o desenvolvimento da agropecuária do Brasil e de Mato Grosso do Sul”.

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