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02.12.2022 às 11:48

Relatório do Itaú estima folga de R$ 96 bi para gastos do novo governo, menos que o previsto pela equipe de transição

O GLOBO

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem afirmado que, ao manter os gastos públicos federais em 19% do Produto Interno Bruto (PIB) não haverá expansão fiscal, o que permitiria despesas adicionais entre R$ 136 bilhões e R$ 150 bilhões. Relatório do Itaú, obtido com exclusividade pelo GLOBO, mostra que esse espaço é bem menor. Limita-se a R$ 96 bilhões.

O motivo da diferença entre as cifras está nas previsões para o desempenho do PIB e da inflação em 2023. A despesa este ano deve fechar em 18,4% do PIB. Para não ter impacto fiscal, nas contas do banco, a folga seria de R$ 96 bilhões, correspondente a 0,9% do PIB.

“É pouco, mas com esse valor dá para cumprir as principais promessas de campanha, como o Bolsa Família de R$ 600, o adicional de R$ 150 por cada criança, aumento real do salário mínimo, e recompor o Orçamento em alguns pontos, como a Farmácia Popular. Se não tivéssemos um problema fiscal, um país endividado, com a dívida pública subindo quatro pontos percentuais em relação ao PIB, seria possível gastar mais”, explica Pedro Schneider, economista do banco, autor do relatório intitulado “Haverá expansão fiscal em 2023?”

Segundo o banco, esses valores acima de R$ 100 bilhões levam em conta um crescimento do PIB de 2,5% em 2023, enquanto as projeções do mercado estão em 0,7%, e com uma inflação maior. A diferença está em considerar que a inflação geral da economia, medida pelo deflator implícito do PIB, será três pontos percentuais maior que a inflação ao consumidor.

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