Sexta-Feira, 26 de Abril de 2024
Chapadão do Sul / MS

Carregando...

Costa Rica / MS

Carregando...

Cassilândia / MS

Carregando...

Chapadão do Céu / GO

Carregando...

Camapuã / MS

Carregando...

28.10.2021 às 07:30

ONU: adaptação climática pode custar US$ 300 bilhões por ano até 2030

EBC

A adaptação às alterações climáticas custará aos países em desenvolvimento US$ 300 bilhões por ano até 2030, informou hoje (28) a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

 

Se as metas de mitigação não forem atingidas, o valor aumentará para US$ 500 bilhões até 2050, advertiu.

 

 

O financiamento atual é apenas um quarto dos US$ 300 bilhões previstos para 2030, adverte relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado antes da Conferência sobre Alterações Climáticas em Glasgow, na Escócia.

 

 

"Cumprir as promessas de US$ 100 bilhões por ano para o Fundo Climático Verde é uma obrigação em Glasgow", disse a secretária-geral da Unctad, Rebecca Grynspan, acrescentando que também são necessários outros compromissos.

 

 

"São necessários esforços em nível multilateral para assegurar o financiamento de que os países em desenvolvimento precisam para se adaptar ao agravamento dos impactos das alterações climáticas", acrescentou.

 

 

A organização pediu uma reforma do sistema financeiro, que incluiria aumento da ajuda estatal para o desenvolvimento.

 

 

"Se os países do G7 tivessem atingido o objetivo de 0,7% da ajuda ao desenvolvimento até 2020, estariam disponíveis US$ 155 bilhões adicionais", destaca o relatório da ONU.

 

 

 

O documento recomenda a reestruturação e o perdão da dívida dos países mais vulneráveis às alterações climáticas, mais empréstimos por parte dos bancos multilaterais de desenvolvimento e maior alcance dos mercados de obrigações verdes, que são atualmente severamente restringidos por várias políticas reguladoras.

 

 

A Unctad advertiu ainda que as pressões para liberalizar o mercado de produtos e serviços relacionados com a proteção ambiental beneficiariam principalmente os exportadores dos países desenvolvidos, reduzindo a capacidade fiscal das economias em desenvolvimento.

 

 

O relatório prevê que as economias em desenvolvimento poderão perder anualmente US$ 15 bilhões em receitas tarifárias se essa liberalização for alcançada.

 

 

Ao mesmo tempo, a agência da ONU destacou que as tecnologias verdes devem ser classificadas como bens públicos e, portanto, deve ser acessível a todas as economias.

COMENTÁRIOS

VOLTAR

publicidade