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11.10.2017 às 10:03

Missão da sonda Cassini foi muito bem-sucedida

Vinte anos depois de seu lançamento de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), chegou ao fim a missão da sonda Cassini em Saturno, considerada uma das mais promissoras desde o início das aventuras espaciais. Para o professor Amaury de Almeida, chefe do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, “a Cassini é um marco em termos de longevidade e, consequentemente, capacidade de dar retorno científico em uma missão dessa envergadura”.

Tendo chegado a Saturno em 2004, depois de percorrer 1,5 bilhão de quilômetros, desde então a sonda passou a enviar informações ininterruptas de Saturno para a Terra, totalizando um acervo de 450 mil imagens registradas e a descoberta de seis novas luas (ou satélites), o que gerou, por sua vez, cerca de 4.000 trabalhos científicos já publicados, além de registros e detalhes a respeito da constituição de Saturno e seus anéis.

O professor Amaury de Almeida explica que a sonda era composta de duas partes: a nave mãe e o módulo de pouso Huygens, que foi muito bem-sucedido em sua missão de pousar na lua Titã para estudar sua atmosfera, composta principalmente de hidrocarbonetos. Igualmente relevante foi a constatação da possibilidade de que possa haver vida microbiana tanto em Titã quanto na lua Encélado, após a descoberta de água em ambas.

O especialista do IAG explica ainda o porquê de se ter optado por desintegrar a sonda Cassini na órbita de Saturno. Com a destruição resultante do choque com a atmosfera do planeta, não há risco de bactérias oriundas da Terra contaminarem as luas de Saturno.

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