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06.02.2023 às 13:20

Lira consolida hegemonia, amplia poder sobre a Câmara e força governo Lula a ceder espaços ao Centrão

https://jovempan.com.br

A vitória de Arthur Lira (PP-AL) para a presidência da Câmara dos Deputados marca uma nova era na política brasileira, com efeitos diretos no dia-a-dia do terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Eleito na quarta-feira, 1º, com votos de 464 deputados federais, Lira pulverizou o recorde obtido por Ibsen Pinheiro (MDB-RS) e João Paulo Cunha (PT-SP), que receberam 434 votos em 1991 e 2003, respectivamente, e se tornou o candidato ao comando da Casa Legislativa com o maior apoio da história da Câmara. Para o governo, o resultado antecipa, em partes, a quantidade de votos que o deputado pode entregar ao governo para aprovação e andamento de pautas essenciais, como a reforma tributária, por exemplo. Por outro lado, a hegemonia de Lira na Casa também coloca Lula como uma espécie de refém do parlamentar – e do Centrão – em nome da governabilidade. “Lira concentra apoios tanto de petistas quanto do próprio Partido Liberal (PL). Isso demonstra que no debate entre esquerda e direita, quem vence é o centro, sempre. É uma tendência da política brasileira, uma vez que o papel do Centrão não é exatamente ser o governo, mas estar no governo seja ele qual for”, explica Paulo Niccoli Ramirez, cientista político da  Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em entrevista ao site da Jovem Pan.  

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