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07.10.2022 às 10:27

Entre 2000 e 2020, a área agrícola do país cresceu 230 mil km² e a vegetação natural diminuiu 513 mil km²

O IBGE divulgou hoje (07) as Contas Econômicas Ambientais da Terra: Contabilidade Física, pesquisa inédita que demonstra as mudanças dos estoques do recurso no país de 2000 a 2020. A publicação parte dos resultados do Monitoramento da Cobertura e Uso da Terra, realizados e divulgados neste período.

Entre os principais resultados está a redução das áreas de vegetação natural no país. A Vegetação campestre retraiu 10,6% (192,5 mil km) enquanto a Vegetação florestal viu reduzir seu território em 7,9% (320,7 mil km²). Somadas, ambas reduziram 513,1 mil km² entre 2000 e 2020.

  • De 2000 a 2020, a Vegetação campestre do país teve redução 10,6% (192,5 mil km²) enquanto a Vegetação florestal diminuiu 7,9% (320,7 mil). Somados, esses dois tipos de cobertura perderam 513,1 mil km² entre 2000 e 2020, o equivalente a 6,0% do território do país.
  • No mesmo período (2000/2020), a área da Silvicultura no país cresceu 71,4% (36 mil km²), a Área agrícola cresceu 50,1% (229,9 mil km²) e a de Pastagem com manejo, 27,9% (247 mil km²).
  • As mudanças mais intensas foram nas bordas da Amazônia, no MATOPIBA, no sul do Rio Grande do Sul e na área que vai do Oeste Paulista ao leste de Mato Grosso do Sul e Goiás.
  • As Áreas agrícolas tem destaque especialmente nos estados do Mato Grosso (18,1%), São Paulo (14,9%), Rio Grande do Sul (14,3%) e Paraná (10,5%) com os maiores percentuais de terras nessa classe, em relação ao total Brasil.
  • Os estoques de Áreas agrícolas tiveram expansão no Maranhão (2,8 p.p.), Tocantins (4,4 p.p.), Piauí (3,8 p.p.) e Bahia (2,7 p.p), no período de 2000 a 2020.
  • O Pará foi a Unidade da Federação com a maior expansão de Pastagem com manejo: 87,8 mil km²; e com maior redução de vegetação natural, 123,2 mil km²
  • De 2018 a 2020, 70 mil km² do país sofreu alguma mudança de cobertura e uso da terra, correspondendo a 0,7% do território nacional, ou uma área equivalente à de Alagoas e do Rio de Janeiro.
  • Neste período (2018/2020), as principais conversões foram de Pastagem com manejo para Área agrícola (14,9 mil km²), de Mosaico de ocupações em área florestal para Pastagem com manejo (12,3 mil km²) e de Vegetação florestal para Mosaico de ocupações em área florestal (11,8 mil km²).

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