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15.05.2020 às 20:01

Desemprego aumenta em 12 estados no primeiro trimestre

A taxa de desocupação no primeiro trimestre aumentou em 12 estados e se manteve estável nos demais, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%), enquanto as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%).

As maiores altas no desemprego foram no Maranhão (3,9 pontos percentuais), Alagoas (2,9 p.p) e Rio Grande do Norte (2,7 p.p). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (15) pelo IBGE.

Em 15 unidades da federação, o desemprego superou a média nacional, de 12,2%. O país tinha 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no primeiro trimestre, conforme já divulgado pelo Instituto.

A pesquisa aponta também que as desigualdades permaneceram acentuadas em diversos segmentos da sociedade no primeiro trimestre do ano. Entre as pessoas que se declararam pretas e pardas, o desemprego avançou, de 13,5% e 12,6%, no quarto trimestre, para, respectivamente, 15,2% e 14%, enquanto o das brancas subiu de 8,7% para 9,8%. A taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres.

Entre os jovens de 18 a 24 anos de idade, o desemprego passou de 23,8%, no último trimestre de 2019, para 27,1%. No Nordeste, o desemprego para essa faixa etária chegou a 34,1%. De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, é esperado haver no primeiro trimestre um aumento da desocupação, devido às dispensas dos trabalhadores temporários contratados no final do ano.

“A maior parte dos temporários dispensados no início do ano são jovens, o que faz com que a queda no nível de ocupação seja maior nesta faixa”, explica Adriana.

Em relação ao tempo de procura por emprego, a pesquisa mostra que 45,5% dos desocupados estavam de um mês a um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais; 12,6%, de um ano a menos de dois anos; e 18%, há menos de um mês. No país, 3,1 milhões de pessoas procuram trabalho há 2 anos ou mais.

Informalidade é maior no Pará e no Maranhão

A taxa de informalidade passou de 41% para 39,9% no país e, entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).

Embora a taxa de informalidade tenha se mantido estável em 18 estados, ela ficou acima da taxa média nacional (39,9%) nesses locais, variando de 41,2%, em Goiás, até 61,4% no Pará. Em 11 desses 18 estados, a informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal (29,6%) e Santa Catarina (27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.

“A informalidade teve queda porque houve uma redução das duas populações que a compõem – empregados sem carteira do setor privado e trabalhadores por conta própria – devido às dispensas dos contratados no quarto trimestre. Isso significa que os trabalhadores sem carteira e os que trabalham por conta própria não estão sendo absorvidos pelo mercado formal”, analisa Adriana.

Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, a pesquisa considera como informais os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregados doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregadores sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

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