Quarta-Feira, 28 de Março de 2024
Chapadão do Sul / MS

Carregando...

Costa Rica / MS

Carregando...

Cassilândia / MS

Carregando...

Chapadão do Céu / GO

Carregando...

Camapuã / MS

Carregando...

11.09.2020 às 14:30

Confira a análise técnica do Volkswagen T- Cross

O modelo analisado será o VW T-Cross Highline 250 TSI, o novo SUV da Volkswagen

A Volkswagen finalmente anunciou o T-Cross. O primeiro modelo da marca na disputa da categoria dos SUVs compactos. Com 16 anos de atraso devido ao seu precursor, o Ford EcoSport. Após uma pré-venda de 800 unidades emplacadas e esgotada no dia seguinte ao seu lançamento, o T-Cross chegou  nas lojas da Volkswagen em 2019. Com quatro versões contendo motores potentes e com injeção direta (TSI) 1.0 ou 1.4, sendo o primeiro com câmbio manual ou automático, e o segundo sendo automático no modelo Highline.


Preço

O T-Cross contém uma plataforma sofisticada e ampla tecnologia, o que acabou por deixar o modelo mais caro, a versão analisada, por exemplo, com itens opcionais, ultrapassa os R$ 126.000, seu valor é superior a dos seus concorrentes diretos. O T-Cross 200 TSI Automático, de R$ 95.000, inclui o câmbio automático com item opcional como a trocas por aletas no volante, além do piloto automático, apoio de braço, volante de couro, entradas USB para o banco traseiro e som Composition touchscreen. O pacote de itens opcionais no Interactive II inclui câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e retrovisores com rebatimento elétrico. O T-Cross Comfortline 200 TSI, com os mesmos motor e câmbio, chega a custar R$ 100.000 e acrescenta itens como divisória no bagageiro, ar-condicionado digital, câmera de ré, rodas 17”, porta-luvas climatizado, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros. Na parte externa, há detalhes cromatizados na grade, além do para-choque traseiro que segue os mesmos detalhes da grade. Sendo assim, são o total de 4 pacotes opcionais.

 

Design

Seu design externo, se assemelha ao Polo e Virtus devido a sua dianteira. Os modelos Volkswagen não se destacam pelo seu design, então não é evidente que neste quesito o T-Cross não iria impressionar. Pode-se dizer que ele é sofisticado. Sua traseira conta com um elemento largo horizontal ligado as lanternas, detalhe esse que deixa o veículo agradável, mas, de modo geral, o que destaca é mesmo o tradicionalismo que a fabricante tanto preza. A parte interna do T-Cross é marcado pela semelhança com os companheiros de plataforma, mas a alavanca de câmbio é completamente diferente e há uma faixa personalizada no painel, e para tentar dar um ar mais refinado, obtendo relativo sucesso. Suas portas, porém, ainda utilizam do plástico duro, em couro (ou até mesmo tecido) nos apoios de braço, porém é um material que visualmente. Além disso, a lista de equipamentos é avantajada, como vimos anteriormente, além de possuir o sistema Discover, que pode ser utilizado tanto pela tela touchscreen, quanto pelos comandos do volante. A central multimídia ainda exibe informações off-road, apesar do carro não ter nada de off-road. Com 4,200 m de comprimento, o T-Cross é inferior a seu segmento, mas vale a pena devido ao seu entre-eixos de 2,650 m. Sendo assim, há um ótimo espaço na parte dianteira, e os passageiros viajam com maior confortabilidade. Além disso, o veículo conta com duas tomadas USB e saídas de ar, além de excelente espaço para pernas. O bagageiro, porém, é estreito, contendo 375 L. Há como fazê-lo ficar maior usando uma a trava dos bancos traseiros para deixá-los na vertical. É útil para quando os bancos traseiros não são utilizados, aumentando sua capacidade de bagagem para 420 L.


Desempenho
Em relação a desempenho, o T-Cross possui um dos controles de carroceria mais invejáveis dentre os SUVs. O carro possui uma eficiência surpreendente, tudo graças aos freios ABS que atuaram com agilidade graças à assistência de frenagem hidráulica quando acionado o pedal. Em rodovias, esse fator passou longe de ser desconfortável, pois o T-Cross 250 TSI 1.4 turboflex de 150 cvs e 25,6 kgfm, entrega um desempenho impressionante de 0 a 100 km/h em 8 segs e no motor 1.0 em 10 segs. Os retornos referentes às trocas de marcha são imediatos, utilizando o torque em baixas rotações de 4 cilindros. Para complementar, o isolamento acústico é ótimo, pouco se ouve as suspensões ou o motor. Na opção manual, as mudanças de marcha são ágeis, tanto pelas aletas do volante quanto pela alavanca. Em rodovias o T-Cross faz 100 km/h e excepcionais 16 km/l no modo Eco. Já na cidade faz 120 km/h, o consumo vai para 12 km/l, o que é bom, considerando esse tipo de veículo, além das condições de uso e seu desempenho.


Análise técnica concluída


Para uma fabricante que demorou tanto tempo para lançar um SUV nacional, a Volkswagen mandou muito bem. Pecou no quesito acabamento, mas caprichou na tecnologicamente, no seu desempenho, no espaço interno, no consumo e na segurança. E o T-Cross Highline 250 TSI conseguiu ser o SUV para aqueles que gostam de hatches esportivos. Para aqueles que preferem o SUV, mesmo com suas vantagens e desvantagens, pode-se dizer que primeira impressão é que faltou um pouquinho de inovação, para deixá-lo mais próximo das versões topo de linha dos seus concorrentes diretos, mesmo assim ele é um carro bem competitivo. Sua versão Highline 1.4 TSI é para poucos, seu preço está dentre os mais caros do segmento. Mas quem está em busca de um carro espaçoso e esportivo, pode-se dizer que o T-Cross é a escolha certa.

 


Gostou deste artigo? Compartilhe em suas redes sociais para que mais pessoas confiram a análise técnica do Volkswagen T-Cross!

COMENTÁRIOS

VOLTAR