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19.08.2022 às 13:10

A Ucrânia está preparando o contra-ataque?

Para ex-comandante das forças dos EUA na Europa, Exército russo já passou do auge de sua eficácia na Ucrânia, e até o fim do ano, Kiev poderia recuperar o território perdido − se o Ocidente fornecer armas suficientes.

 

Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, os combates entre os exércitos russo e alemão no sul da Ucrânia duraram meses, até que os alemães finalmente se retiraram para o lado oeste do rio Dnieper no início de novembro. O Exército alemão já havia sido derrotado em Stalingrado e se reuniu no que ficou conhecido como Grupo de Exército Sul, sob o comando do marechal de campo Erich von Manstein, um nazista convicto.

 

"A Wehrmacht (Forças Armadas da Alemanha nazista) teve que enviar centenas de milhares de soldados apenas para proteger as linhas ferroviárias na Ucrânia e em Belarus", lembra-se o general da reserva dos EUA e ex-comandante supremo das forças americanas na Europa Ben Hodges, em entrevista à DW. A logística é, em última análise, decisiva para a guerra, enfatiza.

 

Hodges faz uma comparação com a guerra da Rússia contra a Ucrânia e os ataques ucranianos bem-sucedidos. Como foi o caso recentemente no aeródromo de Saki, na península da Crimeia, anexada pela Rússiaem 2014. Ou quando a artilharia ucraniana atingiu mais de 50 depósitos de munição russos e unidades de comando nas áreas da Ucrânia ocupadas pelos russos nas últimas semanas.

 

"Os russos nem sequer têm pessoal ou habilidades suficientes para proteger sua logística operacional", afirma Hodges. "Isso mostra que eles são vulneráveis. Também mostra que seu sistema logístico está esgotado."

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