Enveredando por uma disputa de segundo turno entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, a corrida eleitoral deste ano não se caracterizou até agora por discutir o futuro, mas o passado. Não as propostas, mas os legados. Nem por isso o futuro deixou de bater à porta. No próximo ano, decisões difíceis terão de ser tomadas, no quadro de um cenário internacional desafiador e a necessidade de avançar em reformas que se arrastam há décadas.
Em contraste com o tom das campanhas, os últimos meses foram pródigos em documentos da sociedade civil com contribuições para pensar o país e a economia. As propostas vêm de entidades ligadas ao setor produtivo, ONGs, centros de pesquisa e grupos independentes de especialistas. A partir das ideias contidas nesses documentos, é possível esboçar uma lista com algumas das maiores prioridades para o país no novo ciclo.